Seja usando a regra 60-30-10 em sua sala de estar, a “regra do triângulo” em sua cozinha ou a regra das 57 polegadas em suas paredes, é fundamental entender que muitos espaços bem projetados têm pontos em comum.
Mas algumas regras foram feitas para serem quebradas. Se você seguir as diretrizes com muito cuidado, corre o risco de criar um espaço que pareça muito genérico, estéril ou rígido.
Como essa é a última coisa que você quer em sua casa confortável e aconchegante, conversamos com alguns de nossos profissionais de design favoritos para descobrir quais regras eles sugerem que comecemos a quebrar.
Conheça o especialista
- Brittany Cooper é a proprietária e principal designer da Rathell Designs.
- Izabela Tokarski é um diretor/designer da Kabela & Co.
- Barry Bordelon e Jordan Slocum são renovadores de casas históricas conhecidos como Brownstone Boys, além de Featured Finders da HomeGoods.
Regra nº 1: Suas peças principais de mobiliário devem combinar
De acordo com a designer Brittany Cooper, ela adoraria acabar com a ideia de que as principais peças de mobiliário devem combinar. A ideia é criar um senso de coesão, mas, muitas vezes, essa abordagem só leva ao tédio.
“Acredito que misturar e combinar diferentes estilos, cores e texturas pode criar um espaço mais dinâmico e personalizado”, diz ela.
Embora você possa criar um design coeso com um par de sofás combinando ou ancorar sua sala de jantar com uma mesa, cadeiras e aparador combinando, Cooper diz que isso se resume ao gosto pessoal e à estética.
“Ao incorporar várias peças, você pode acrescentar personalidade e profundidade a um cômodo”, diz ela.
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Regra nº 2: Use apenas cores neutras em um espaço pequeno
Se você está evitando cores que adora porque ouviu dizer que deve se ater a cores neutras claras e brilhantes em um espaço pequeno, a designer Izabela Tokarski tem boas notícias: essa é definitivamente uma regra que pode ser quebrada.
“A ideia é que os tons neutros e mais claros fazem com que o cômodo pareça maior e mais arejado, quando, na realidade, essa regra tem mais nuances”, diz Tokarski.
Embora seja verdade que os tons neutros podem ser úteis para iluminar um espaço, Tokarski diz que cores fortes e escuras também podem acrescentar profundidade. Isso pode criar um efeito íntimo e dramático, fazendo com que espaços pequenos pareçam aconchegantes em vez de apertados.
Regra nº 3: Mantenha o estilo clássico
Como reformadores de casas históricas, é de se esperar que os designers Barry Bordelon e Jordan Slocum sejam a favor da estética clássica e tradicional. Mas eles dizem que essa é uma regra que adoram quebrar, seguindo as tendências.
“Mudamos nossa casa constantemente”, diz a dupla. “Conforme sua vida muda, sua casa também muda. O truque é usar elementos versáteis que podem ser trocados dentro e fora de um espaço para que sua casa cresça com você.”
Não fique sobrecarregado tentando acompanhar as tendências, mas se alguma delas lhe agradar, siga-a com certeza. Bordelon e Slocum dizem que é uma ótima maneira de inspirar e revigorar seu espaço.
Regra nº 4: Você precisa de iluminação superior
Esta pode ser controversa, pois muitos designers lhe dirão que um ótimo plano de design é fundamental. Mas, como explica a designer e HomeGoods Featured Finder Ryia Jose, isso pode não ser verdade. Para ela, nenhuma iluminação no teto é muito melhor do que uma iluminação ruim no teto.
Considere a possibilidade de substituir a iluminação forte de teto ou embutida por várias fontes de iluminação bonita e quente, ela nos diz. Essa é a melhor maneira de criar um ambiente aconchegante que elevará a estética e aumentará o conforto de sua casa.
Regra nº 5: Atenha-se a uma única era de design
Assim como combinar suas peças-âncora, Rathell também o incentiva a abandonar a ideia de que um cômodo deve ser decorado com uma estética ou época.
É mais do que aceitável combinar uma cadeira vintage com um sofá moderno ou uma obra de arte eclética com uma decoração contemporânea, diz ela. Cooper sugere procurar pontos em comum que signifiquem que suas várias peças se complementam em vez de combinarem perfeitamente.
Além de contar sua história pessoal, essa abordagem também pode resultar em um espaço muito mais quente e acolhedor.
“Em última análise, o design tem a ver com autoexpressão e com a criação de um espaço que seja confortável e exclusivo para você”, diz ela. “Ao misturar estilos, você pode obter uma aparência mais interessante e em camadas.”
Regra nº 6: Todo cômodo precisa de um ponto focal
Quer você o chame de ponto focal, item de destaque ou peça heroica, Tokarski diz que não gosta muito da ideia de que todo cômodo precisa de um.
“Embora os pontos focais possam ser eficazes para atrair a atenção e criar equilíbrio visual, essa abordagem às vezes pode parecer forçada, principalmente em espaços menores ou multifuncionais”, diz Tokarski.
Embora uma lareira, uma grande obra de arte ou uma peça de mobiliário arrojada possam ser bonitos, Tokarski garante que nem todo cômodo precisa de um ponto focal para ser visualmente bem-sucedido.
Regra nº 7: Não use muitos padrões
Alguns designers adoram a mistura de padrões, mas a maioria o advertirá para não usar mais de dois ou três padrões em um espaço. Jose rejeita isso como uma regra geral e sugere uma abordagem bem equilibrada que considera mais o tamanho, a escala e a cor do que um número definido de padrões por cômodo.
“Minha fórmula inclui uma estampa grande combinada com um motivo pequeno, padrões geométricos, cores sólidas e texturas variadas”, diz Jose.